terça-feira, 29 de maio de 2007

Fundão


No dia 19 de Maio de 2007, o Núcleo de S.Dâmaso da FNA participou no VI Encontro Nacional de Caminheiros da Gardunha. Estes "caminheiros" não pertencem á 4ª Secção do CNE. São caminheiros porque caminham pela natureza e sobretudo pelas veredas e aldeias da sua serra, a Serra da Gardunha, a coroar o Fundão e irmã da Serra da Estrela.

A saída foi no sábado, com passeio de carro e paragem em Folgosinho, para o almoço. O Restaurante do "Albertino", famoso pelos seus 5 pratos mais entradas, sobremesas e saídas, deu-nos energia para o resto da viagem, não sem antes fazermos um pequeno passeio a pé pelas ruas da aldeia e seu castelo, o que sempre ajudou á digestão.



Como somos teimosos e nunca queremos seguir os itinerários principais, acabamos sempre por nos perder, o que traz variadas surpresas. Fomos parar a um produtor particular e artesanal de queijo da serra, em Celorico da Beira, onde vimos na prática como é um atelier de queijo, provamos o dito e respectivos vinhos e acabamos por comprar alguns, para levar para a família. O pior é que metade não chegaram a Guimarães! Alguns familiares nossos não provarão o queijo!

A amizade que nos une á Associação "Os Caminheiros da Gardunha" já vem de trás, dos laços criados por um de nós no Ultramar com um dos elementos da Associação. Fomos dos primeiros convidados externos a participar nas suas caminhadas e por isso, somos sempre recebidos como família, em clima de festa. Foi o que aconteceu no sábado ao fim da tarde. Esta gente do Fundão são mestres no receber bem os convidados! Aqui sentimo-nos em casa! Junto deles, a amizade é uma palavra com sentido.



Depois de pernoitarmos no Seminário do Verbo Divino em Tortosendo, Domingo de manhã cedo reunimo-nos no Fundão com os outros participantes. Este ano seremos á volta de 600 pessoas. Trovoada forte e chuva intensa assustou-nos, mas á hora do início da caminhada o tempo melhorou. Certamente um prémio para a nossa coragem.
"Na rota da cereja" foi o tema para este ano. Assim, os caminhos percorridos foram essencialmente pelas encostas da serra cheias de cerejeiras onde se produz muito do fruto que é um símbolo desta região, pela sua importância económica e até cultural.


Depois do almoço, em festa e convívio com todos os participantes, despedimo-nos com destino a casa, onde chegamos, 5 horas depois, quando poderíamos tê-lo feito em 3. Nós somos assim...


Até á próxima!