
Começa a tornar-se difícil encontrar locais para realizarmos os nossos acampamentos como nós gostamos: no meio da natureza, sem infra-estruturas, com um riacho a passar perto e longe da civilização. Temos resistido a ir para parques de campismo ou terrenos particulares mais perto da cidade, mas é cada vez mais difícil obter autorização para acampar no meio das serras ou montes, onde possamos fazer os nossos ruidosos fogos de conselho á vontade.
Por isso, nos dias 5 e 6 de Julho voltamos a um dos locais que já nos acolheu: a Borralha, aldeia mineira entre Cabeceiras de Basto e Vieira do Minho. Lá no meio da Serra, onde o João Miranda nunca foi feliz (faz sempre um frio terrível), mas onde este ano até nem esteve mau. Acompanhados por um dirigente, um explorador e uma pioneira do Agrupamento 331, mantivemos os laços com o CNE.


A aldeia decadente da Borralha, onde as minas já pararam há muitos anos, tem aínda a força da ruralidade, dos rebanho e dos bovinos soltos pelos montes , á maneira barrosã.

Depois de montado o campo e comido o farnel do almoço, o Fernando, o nosso Prof Comendador, o tipo que de nós mais aparece na televisão, arranjou-nos uma visita guiada á central hidro-eléctrica de Vendas Novas 2.


Foi espectacular! Depois de entrarmos por um tunel de 2 kms, chegamos á central própriamente dita, completamente automatizada e onde não trabalha ninguém. Muito bem acompanhados e instruídos, percebemos melhor como funciona a produção de energia e os geradores descomunais foram a principal atração. Percebemos também que a EDP é capaz de embelezar de forma luxuosa locais onde não há trabalhadores e que só são visitados esporadicamente.
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