S. Dâmaso realizou o seu Acampamento anual no passado fim de semana, aproveitando o feriado de 10 de Junho. Fomos para a Quinta da Brejuinha, uma espécie de quinta pedagógica entre a Amorosa e Viana do Castelo. É uma propriedade privada mas os conhecimentos do Carlos reservaram-nos um bom espaço para estarmos à vontade.
O Presidente Regional, querendo homenagear o nosso Núcleo por tudo o que tem dado á FNA, honrou-nos com a sua excelsa presença, levando ao expoente máximo o sentimento de orgulho dos participantes. Foram visiveis lágrimas de comoção nos olhos de todos, tendo inclusivé o João Ângelo chorado copiosamente (que foi? Se sou eu que tenho o trabalho de escrever isto posso deturpar a realidade um bocadinho a meu favor, não? Já sei que o João chorou por estar a cortar cebola mas isso agora não vem ao caso.)
Na sexta, depois da montagem do campo, usamos duas horas para "matar o vício" dos jogos tradicionais, sendo a malha o preferido. Depois fizemos uma caminhada pelo trilho de educação ambiental das dunas da Amorosa/Cabedelo, aproveitando para gozar da magnífica paisagem mas também enriquecer os nossos conhecimentos sobre a fauna, a flora e as formações dunares da zona, através dos paineis informativos colocados ao longo do percurso. Muito interessante.
O sábado foi o dia mais cheio. Começamos por visitar o navio-hospital Gil Eanes, que se encontra atracado em Viana do Castelo e agora é um museu e Pousada da Juventude. Uma visita muito educativa pois este foi o último e melhor navio-hospital que servia a frota bacalhoeira portuguesa, nos pesqueiros da Terra Nova. É arrepiante sentir a vida dura dos pescadores desse tempo mas também impressiona a qualidade do serviço que o navio Gil Eanes lhes prestava.
Depois visitamos a Feira Medieval de Viana do castelo, que se estendeu por várias artérias do centro da cidade. Disfrutamos do ambiente festivo e muito bonito de uma muito rica e bem organizada actividade cultural e turística, com vários desfiles e espectáculos da rua. Até comemos numa das "tascas" medievais que se encontravam ao dispor dos visitantes. Bonito!
Curiosamente, estamos tão habituados a estar nas montanhas em perfeita comunhão com a natureza, que o facto de haver casa de banho provocou prisão de ventre a alguns de nós. Assim, os mais aflitos tentaram aliviar-se no meio da natureza fora do parque. O pior foi que os paparazzi estavam atentos e o João Marques foi apanhado em posição menos digna. Há fotos, mas a decência e a moral escutista impedem que as publiquemos aqui. Talvez um dia possamos fazer uma exposição.
Domingo de manhã acordamos um bocado mais tarde, já cansados de 2 dias intensos. Fomos á praia mas o nevoeiro e algum frio não permitiram que nos portassemos como banhistas. Aproveitamos para umas brincadeiras entre amigos e para gozar a paisagem.
De regresso ao campo, preparamos o almoço e no final restou-nos arrumar as tralhas e regressar a Guimarães, aínda a tempo de participar na última Eucaristia do dia.
Até à próxima.