quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Acantonamento de Inverno 2013

Foi para a Casa da Veiga, perto de Moínhos de Rei, Cabeceiras de Basto, que este ano nos mudamos, para o nosso fim de semana de Inverno. A qualidade sobe cada vez mais. Agora, além de lareira e 4 camas tivemos também aquecimento central. Mas não foi tudo. O João Miranda levou um LCD de praí 30", com TDT e antena para vermos a Seleção, DVD para cinema nos tempos mortos, uma placa de vitro-cerâmica para não termos que esperar pelas brasas para o churrasco e um micro ondas que pesava praí 15 kgs e tinha como objetivo aquecer água ou pão recesso. Tirando a televisão, o resto dos aparelho podia ter ficado em casa, que não se perdia nada, mas enfim, o contributo de cada um faz o valor final.

Nós já conhecemos bem esta zona. Afinal já antes acampamos cá no Verão e acantonamos noutro Inverno, embora no antigo armazém da Guarda florestal, com muito menos condições.

Com um tempo não demasiado frio, a preparação, confeção e consumo da refeições ocupa-nos sempre muito das horas úteis. A lavagem la louça por turnos, faz com que todos trabalhem e nada custe. Depois, são as caminhadas e as escaladas, com o Jominho a liderar os "ataques" ás encostas, com os outros atrás sempre a resmungar mas a concluir sem exceção que o esforço vale a pena, quer pelas vistas deslumbrantes nos altos da serra, quer pela satisfação de verificarmos que ainda não há montanha que nos assuste nem nos detenha!

Este ano, para espanto de todos, o Ângelo voltou a fazer anos durante a atividade pelo que lhe cantarmos comovidamente os parabéns, com direito a bolo e champanhe.

As noites não trazem surpresa. Além das autênticas "debulhadoras mecânicas" que dificultam muito o sono aos outros, com destaque para o Ângelo e o Carlos Manuel, o resto é a "música" do costume, resultado de muitos feijões, castanhas, batatas e vinho verde. Sendo renhida a luta, temos que destacar neste campo o João Marques, autêntico especialista em afugentar amigos.

O chincalhão, as cartas, as canções escutistas acompanhadas à viola ao pé da lareira e muita alegria e amizade fazem com que continue a valer a pena estarmos juntos e passar este tempo fora do nosso ambiente quotidiano, em paz , comunhão com a natureza e espírito de fraternidade.


Até à próxima.