sexta-feira, 9 de junho de 2006

Tourém


Tourém, aldeia numa fronteira com Espanha, remota e quase secreta, nas bordas do Gerês. Sábado de Março, invernoso e cinzento. Mais uma vez o tempo teve compaixão de nós. Quando andavamos de carro, chovia copiosamente. Cada vez que paravamos, a chuva também o fazia. Obrigado S.Pedro!

Esta já foi uma aldeia rica, fruto do comércio de gado, mas mais aínda do lucrativo contrabando. Assim o atestam muitas das suas casas, quase imponentes e com várias de fachada senhorial.

Esta já foi também uma aldeia comunitária. Como várias que existem nas serranias portuguesas. O Forno comunitário aínda existe. Bem conservado, agora serve apenas para mostrar aos turistas como se vivia antigamente. A vida comunitária já não funciona da mesma maneira...

O mais curioso nesta fronteira é que ao passar a ponte para o outro lado do rio, aínda não se está em Espanha. Existe uma língua de território, da outra margem, com uma estrada e só 1 km depois se chega a um cruzamento onde, acaba Portugal e começa Espanha. Raro.


E pronto. Era meio-dia e Tourém e seus montes estavam visitados. Nós é que não estavamos satisfeitos. Pitões das Junias ficava perto. Era para lá que íamos.

Até á próxima.

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