No fim de semana de 11 e 12 de Julho realizamos o nosso Acampamento Anual de Verão, desta vez numa quinta na aldeia de Azevedo, nos arredores de Caminha.
O tempo estava bom e instalámo-nos ao ar livre, apesar de termos todas as comodidades a que não estamos habituados: cozinha completa, casa de banho com chuveiro, luz eléctrica e água quente.
Almoço e jantar são sempre momentos de grande intensidade. Tivemos a visita dos donos do espaço, a quem agradecemos do fundo do coração toda a simpatia que tiveram conosco, e do Chefe do Agrupamento 331, Bento e família.
No Sábado á tarde fomos fazer mais uma visita de estudo. Desta vez escolhemos um tema que nos interessa particularmente: o vinho Alvarinho. Assim, fomos recebidos com toda a simpatia na Quinta do Soalheiro, nos arredores de Melgaço, pelo enólogo da casa, o Sr. Luis Cerdeira, que nos deu uma lição extraordinária sobre este tipo de Vinho Verde, talvez o de maior qualidade.
Ficamos a saber que a zona de Melgaço é especial porque está cercada por 4 montanhas, que afastam o clima atlântico sendo por isso mais quente e seca; que o vinho tinto Alvarinho não se faz porque não existe essa qualidade de uva; que as uvas quanto mais pequenas melhor qualidade têm, porque é na pele e nas graínhas que existe o sabor e o álcool; e que os mercados de exportação são cada vez mais, e não necessáriamente por causa das comunidades da diáspora portuguesa.
Tivemos direito a prova de espumante Alvarinho e de constatar a sua excelente qualidade. Visitamos as caves e as máquinas que transformam as uvas em vinho, bem como as de engarrafar e rotular. Ficamos assim convencidos que a produção de vinho Alvarinho é mais uma das industrias de excelência de Portugal. Agradecemos por isso esta oportunidade única que a família Cerdeira nos deu.
No Domingo de manhã assistimos à Missa ao ar livre numa das paróquias vizinhas. Como bons escuteiros, mesmo sem estar anunciada a nossa presença, acabamos por colaborar na preparação da Eucaristia.
No Domingo de manhã assistimos à Missa ao ar livre numa das paróquias vizinhas. Como bons escuteiros, mesmo sem estar anunciada a nossa presença, acabamos por colaborar na preparação da Eucaristia.
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