segunda-feira, 11 de março de 2013

Trilho de S. Cristóvão do Douro



A saída ao campo do mês de Março foi no Douro, entre as vinhas despidas após a poda. Percebemos que esta não é a melhor altura do ano para visitar esta região, que agora está cinzenta e fria. No entanto, a beleza natural é mesmo assim impressionante.

Começamos na aldeia de Provezende, de que nunca tínhamos ouvido falar e é lindíssima, cheia de casas brasonadas, ostentando a riqueza que existiu desde sempre em toda esta região. Provesende foi já sede de concelho (agora pertence a Sabrosa) e teve uma escola de enxertadores, que ajudou a salvar as vinhas do Douro da Filoxera a doença que quase aniquilou as vinhas no sec. XIX.


A descida foi feita com alguma chuva esparsa, em 5 kms até ao Pinhão.


Nesta belíssima vila, mesmo ao pé da curva do Douro, onde o rio Pinhão desagua, aproveitamos para visitar a estação da CP, famosa pelos azulejos que retratam os trabalhos da vinha, com destaque para as vindimas.




O regresso, fizemo-lo pelo lado direito do rio Pinhão. Depois de subir, tivemos alguma dificuldade para achar forma de descer até ao rio onde houvesse uma ponte, para o atravessar. Não só o conseguimos como encontramos também o local ideal para almoçar, mesmo ao pé do rio.




Depois de várias escorregadelas de todos os participantes, graças ao piso escorregadio num dia de chuva, o Ginho, que era o único que se gabava de não ter ainda escorregado, ao ponto de propor já alugar as suas botas, foi protagonista do maior trambolhão do dia. Se em tempos já tinha caído de queixo num penedo, desta vez caiu de rabo. Nada que fosse impeditivo de continuar.

A subia até Provesende foi longa e muito difícil sempre entre vinhas e de paisagem deslumbrante. Ninguém se ficou a rir porque a partir de determinada altura até já era difícil conversar. Tínhamos que poupar o fôlego.

Chegados á aldeia, aproveitamos para lanchar antes de regressar a casa, desta vez com chuva abundante, que nos poupou, graças a Deus, enquanto andávamos a pé.

Até à próxima.

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