sábado, 18 de novembro de 2006

Festa de Beato Nuno


A Festa de Beato Nuno deste ano, realizada a 12 de Novembro, revestiu-se de uma solenidade especial, uma vez que teve caracter Nacional. Organizada com grande brilho pela Direcção Regional de Braga, serviu como forma de encrerramento das comemorações dos 50 anos da Fraternidade Nuno Álvares mas também como início das comemorações dos 100 anos do escutismos. Assim, estiveram presentes a Direcção Nacional, várias Direcções Regionais, e elementos de muitos Núcleos de todos os pontos do país, embora a grande maioria fosse da nossa Região de Brga, como é natural. O convite ao CNE foi muito bem recebido, como prova a presença do Chefe Regional de Braga bem como vários elementos dos Agrupamentos vizinhos.
Tendo lugar na freguesia de Bairro, concelho de Famalicão, a festa iniciou-se com o tradicional desfile, abrilhantado pela fanfarra de um dos Agrupamentos do CNE participantes.
Chegados ao local da festa, a Quinta de Vila Verde, local paradisíaco, bem ao jeito de festividades de grande nível, a Santa Missa teve lugar em instalações previamente preparadas dentro da Quinta. Abrilhantada por um excelente grupo coral de um dos Agrupamentos do CNE, teve vários momentos solenes e muito bem preparados.
Seguiu-se o almoço, numa enorme sala, aproveitada dos vários edificios rurais da quinta agrícola original. Foi um momento de grande prazer e convívio.
A partir das 16h00 realizou-se a Sessão Solene destinada a assinalar oficialmente o fim das comemorações dos 50 anos de Fraternidade e o início das festividades do centenário do escutismo. Com a presença do Sr.Arcebispo de Braga, do Sr.Vereador do pelouro da Juventude da Câmara Municipal de Famalicão, do Presidente Nacional e Regional da Fraternidae, do Chefe Regional de Braga do CNE e aínda do Prof. Hermenegildo, dirigente do CNE responsável por um dos departamentos de formação, os vários oradores tiveram momentos de grande interesse e e enriquecimento, contribuindo para que esta Festa fosse realmente uma ocasião especial.
A distribuição de lembranças comemorativas e a canção do Adeus encerraram este dia memorável.
Até á próxima.

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Montesinhos

Se no Verão não passamos sem o nosso Acampamento, no Inverno não passamos sem o nosso fim de semana na montanha. Este ano voltamos á zona de Montesinhos, em Bragança, que tão bem conhecemos. Com a devida autorização, instalamo-nos na casa da Lama Grande, em plena montanha do Parque Natural de Montesinhos.

Limpar a casa para que esta ficasse com as devidas condições foi a primeira tarefa. Afinal, é aqui que vamos cozinhar, comer e dormir.

No sábado á tarde fizemos uma viagem extraordinária em trilhos de grande beleza, á beira de riachos ou de paisagens espectaculares. Aproveitamos para apanhar lenha e muitos kgs de castanhas, nos castanheiros dos baldios públicos e de livre acesso. Como de costume, a maior parte da nossa recolha será oferecida ao Agrupamento 331 do CNE, para o seu magusto anual.

A rude mas eficaz lareira foi sempre o nosso principal aliado contra o frio, para dar luz e conforto, quer físico quer psicológico e aínda ajuda agrelhar carnes ou torradas para o pequeno almoço.
Há sempre disposição para uma brincadeira, mas uma dura semana de trabalho arruma com todas as energias de um trabalhador honesto. Mesmo antes de preparar os colchões para dormir, alguns não aguentam e caem nos braços de Morfeu antes do tempo.

Depois de uma noite bem dormida, nada como uma caminhada pela serra, passando a fronteira com Espanha, marcada por pinos rudimentares, confirmando que a natureza não reconhece fronteiras. A paisagem do lado de lá é exactamente igual á de cá.
E depois do almoço, o regresso a casa, que a hora já é a da Inverno, os dias são curtos, a estrada é longa e tem que ser feita com cuidado.
Até á próxima!