













Chegados ao local da festa, a Quinta de Vila Verde, local paradisíaco, bem ao jeito de festividades de grande nível, a Santa Missa teve lugar em instalações previamente preparadas dentro da Quinta. Abrilhantada por um excelente grupo coral de um dos Agrupamentos do CNE, teve vários momentos solenes e muito bem preparados. 

Seguiu-se o almoço, numa enorme sala, aproveitada dos vários edificios rurais da quinta agrícola original. Foi um momento de grande prazer e convívio. 

Se no Verão não passamos sem o nosso Acampamento, no Inverno não passamos sem o nosso fim de semana na montanha. Este ano voltamos á zona de Montesinhos, em Bragança, que tão bem conhecemos. Com a devida autorização, instalamo-nos na casa da Lama Grande, em plena montanha do Parque Natural de Montesinhos.
Limpar a casa para que esta ficasse com as devidas condições foi a primeira tarefa. Afinal, é aqui que vamos cozinhar, comer e dormir.


Há sempre disposição para uma brincadeira, mas uma dura semana de trabalho arruma com todas as energias de um trabalhador honesto. Mesmo antes de preparar os colchões para dormir, alguns não aguentam e caem nos braços de Morfeu antes do tempo.
Depois de uma noite bem dormida, nada como uma caminhada pela serra, passando a fronteira com Espanha, marcada por pinos rudimentares, confirmando que a natureza não reconhece fronteiras. A paisagem do lado de lá é exactamente igual á de cá. 

As refeições foram sempre um momento alto. No almoço de Domingo, bem regado, não houve nada que nos tirasse o apetite ou a alegria!
A Eucaristia foi aberta á população local. Esta foi uma forma simples de tentarmos agradecer todo o apoio e carinho que esta gente nos tem dedicado. As populações de Samão e Gondiães estão no nosso coração.
Entre o Agrupamento 331 e o Núcleo Nº 2 da Fraternidade NunoÁlvares, não há qualquer espinho a afectar um relacionamento que é autenticamente fraternal! Antes fosse assim entre todos os Núcleos da FNA e os Agrupamentos mais próximos.


Á tarde, por verdadeiro milagre, a chuva fez um intervalo, na hora certa para os jogos ao ar livre. Sob o imaginário dos Descobrimentos, as várias equipas, feitas com elementos das várias secções, incluíndo Fraternidade e Pais, participaram alegremente nas várias provas, todas muito agradáveis. Esta foi uma das mais populares. 
, outros fizeram das 4 paredes um autêntico campo de tendas, bem abrigadas e secas. 
Nos dias 10 e 11 de Junho realizamos o nosso Acampamento Anual. É uma das nossas actividades mais fortes. Alguns do elementos do nosso Núcleo, que por razões várias, quase nunca participam em nenhuma actividade, ao acampamento nunca falham! Mais que uma vez tivemos elementos do Agrupamento 331 conosco, bem como nossos familiares. Este ano, por coincidências várias, fomos só nós, e pela primeira vez na nossa história, não participou nenhum elemento feminino. Esperemos que tenha sido a primeira e a última vez. É que sem mulheres conosco, Casa da Veiga, perto de Moínhos de Rei, na Serra da Cabreira, foi o nosso destino. A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto deu a devida autorização. Tivemos sempre o acompanhamento e apoio dos elementos do grupo florestal da Câmara, que foram de uma simpatia sem limites. Esta autarquia tem recuperado todas as antigas casas da guarda florestal, bem como outras instalações de floresta e agora, em excelentes condições, aluga-as, para turismo de floresta. O preço é que não é muito amigável! Mas a zona é tão bela que isso passa a ser um pormenor secundário. Quanto a nós, escuteiros dos sete costados, não precisamos de casa para nada, já que as tendas e o ar livre são o nosso meio natural. Poupamos dinheiro e divertimo-nos mais. |
Depois do campo montado e de comermos o farnel, há sempre tempo para uns jogos tradicionais. O chincalhão (malha), é um dos favoritos, com direito a muitas discussões, ataques pessoais e juras de vingança! Nada que uns copos de verde fresquinho não façam desaparecer em poucos minutos! Em tempo de Mundial de futebol, houve também espaço para uma partidinha de 3 contra 3. Depois de várias quedas no mato, caneladas e jogadas de génio, os melhores ganharam por 6-0.
Não podíamos deixar de fazer uma caminhada pela serra. Para nós é quase instintivo e obrigatório. Alivia a mente, exercita o corpo, e abre o apetite para o jantar: um churrasco de carne que nos fazia crescer água na boca por antecipação!
No fim de uma caminhada, se há água, há banho! Este tanque, que nos serviu de piscina, casa de banho e lavatório da louça, foi de uma utilidade fundamental. Bendito!
Não, não foram copos a mais! É apenas o Armando a tentar mais uma foto artística! Sim, que ele é um grande fotógrafo! Tem milhares de fotos e filmes das nossas actividades! Nunca vimos nenhuma mas há vários anos ele promete que um dia nos vai mostrar tudo! Talvez no Lar da Terceira Idade, quando lá estivermos todos e já não houver pernas para Saídas ao Campo!



