sábado, 9 de junho de 2018

Serviço ao IX ACANAC


Sábado dia 2 de Junho. São 6 da manhã e eu já acordado!!! O despertador estava programado para as 6h20 mas o nervoso impediu-me de dormir bem. Afinal, era sábado e teria que me levantar muito mais cedo que nos dias da semana! Não é justo!! Mas, acima de tudo, a razão para o nervoso miudinho estava no facto de, nesse dia, uma equipa da Região de Braga, que incluiu S. Dâmaso, Urgezes e Padre Fonte, se deslocar a Tresminas, Vila Pouca de Aguiar, o local do IX ACANAC, que se vai realizar agora em Julho, para ajudar a equipa organizadora nos trabalhos de preparação do campo. Afinal, preparar um ACANAC é uma honra, um orgulho, e um trabalho do caraças!!! E nós sabemos bem do que falamos pois trabalhamos como nunca quando foi da nossa responsabilidade organizar o VII, aqui na Penha. Mas os nossos amigos do Núcleo de Chaves, os organizadores deste, merecem tudo!!

Depois de uma viagem tranquila, mesmo com o carro do Jominho a falhar o turbo (compra mas é um carro novo, pá!) chegamos ao destino, onde a Paulinha e a sua equipa já nos esperavam, com todas as ferramentas necessárias para a pintura exterior e interior dos balneários principais e da casa que funcionará como Recepção, enfermaria e loja de campo. Mãos à obra! Depois de um primeiro momento de alguma confusão, em que todos se amontoavam no mesmo espaço, em que todos queriam a mesma lata de tinta e em que alguns andavam de um lado para o outro a fingir que estavam muito ocupados para ver se não faziam mas é nada, lá nos começamos a espalhar pelas diferentes salas e respectivas paredes, enquanto outros se dedicavam aos portões e ferros. Este trabalho tinha também um carácter solidário pois estes edifícios e o respectivo espaço pertencem à comunidade local, que os usa regularmente, e assim, no final do ACANAC, a comunidade ficará com os edifícios renovados, num estado de conservação bem melhor do que estavam antes.




O almoço, preparado in loco pela Deolinda, estava delicioso, o que é sempre um erro grave quando se quer trabalhar bem de tarde. mas com maior ou menor dificuldade, lá conseguimos continuar. Ainda deu tempo para visitarmos algumas das áreas nas redondezas onde vai decorrer o ACANAC. A Paula tinha sonhado que depois das pinturas pudéssemos limpar um pouco da área de pinhal mas a pintura deu muito mais trabalho do que se pensava e além disso, quando começamos uma obra não gostamos de a fazer mal feita pelo que o trabalho foi a sério e  ficou como devia ser.




Depois de tudo arrumado e com o Melo já sentadinho no carro, obrigá-mo-lo a sair pois ninguém se queria meter ao caminho sem um lanchinho de despedida. No final, todos pintalgados de tinta branca, regressamos a casa, cansados mas satisfeitos pela sensação de dever cumprido. 

Alguns dias depois, no ensaio de cânticos para a Reunião de Piedade, ainda havia quem tivesse pintas de tinta nos braços. Não devem ter sabão em casa!

Até à próxima.

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